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APRESENTAÇÃO

A instituição da Vice Direção de Ambulatório e Laboratório de Saúde Pública (VDAL) foi aprovada em Assembleia da ENSP em 2015, mas a história da constituição desta Vice se desenhou desde 2006 no contexto da discussão do V Congresso Interno Fiocruz, que estabeleceu diretrizes para adequação da estrutura organizacional da Fiocruz. Alguns iniciativas internas foram importantes para a estruturação dessa nova instância organizacional e, destacamos a criação da primeira Coordenação de Serviços no ano de 2010, renovada por outras Portarias (2010-2011-2012). No final de 2013, foi ampliado o escopo de atuação da Coordenação, assegurando o caráter estratégico dos serviços da ENSP no âmbito das políticas nacionais de desenvolvimento social e do SUS, com avanço na estruturação da vice-direção como meta, finalmente aprovada na revisão da estrutura organizacional da ENSP, dois anos depois da publicação da Portaria GD-ENSP n° 81⁄2013.

A Vice-Direção surge com a intenção de fortalecer a área de Atenção e dos Laboratórios, campos estratégicos para o desenvolvimento de pesquisa e ensino, além da oferta de serviços de saúde de qualidade direcionados à população. Ao longo dos anos, o contexto vigente apresentou desafios bastante complexos e com distintas dimensões, atravessando atualmente um processo de luta para consolidação e manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Destacam-se neste cenário, a resistência para manter uma política pública de saúde e o respeito aos princípios de universalidade, equidade e integralidade tão caros ao cuidado à saúde no âmbito do SUS.

As diretrizes da VDAL estabelecidas ao longo deste processo foram baseadas na experiência anterior da Coordenação de Serviços e da contribuição do Colegiado desta Vice Direção e procura responder aos grandes desafios da conjuntura e dos problemas de saúde pública, fortalecendo assim a contribuição da Escola para a vida cidadã neste país.

  1. Garantia de transparência das ações da Vice -Direção;
  2. Implantação de política integrada entre os laboratórios e serviços de atenção à saúde;
  3. Estabelecimento de uma rede de pesquisa, ensino e serviço;
  4. Promoção do uso integrado e compartilhado de equipamentos, insumos nos serviços de atenção à saúde e laboratórios;
  5. Fortalecimento da política de qualidade, biossegurança e ambiente sustentável nos serviços de atenção à saúde e laboratórios;
  6. Melhoria das condições de trabalho e infraestrutura;
  7. Redução dos riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de promoção e vigilância em saúde;
  8. Fomento a constituição de rede integrada de atenção à saúde na ENSP, na Fiocruz e com a rede municipal e estadual;
  9. Aprimoramento da estrutura dos acervos biológicos nos marcos legais;
  10. Cooperação para a formação, qualificação dos trabalhadores e valorização das relações de trabalho
  11. Fortalecimento das instâncias de participação e controle social.
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Notícias

ENSP consolida Núcleo de Segurança do Paciente

Publicado em: 06/01/2020 ENSP consolida Núcleo de Segurança do PacienteConsiderando a prioridade dada à segurança do paciente em serviços de saúde na agenda política dos Estados-Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Resolução aprovada durante a 57ª Assembleia Mundial da Saúde - que recomendou aos países atenção ao tema “Segurança do Paciente” - e, ainda, dada a relevância e magnitude dos eventos adversos no Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP - Portaria MS/GM nº 529, de 1° de abril de 2013), cujo objetivo é contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Em conformidade com a determinação do MS, a ENSP implantou o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) nos seus três serviços ambulatoriais: Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF); Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF); e Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh). 
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Pesquisadora explica como estresse térmico e outros impactos da emergência climática ameaçam a saúde pública

Publicado em: 12/11/2024 Aumento de hospitalizações e da mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias. Propagação de doenças vetoriais. Insegurança alimentar e desnutrição. Questões de saúde metal. Esses são alguns dos impactos da emergência climática à saúde que já podem ser observados, aponta a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) Sandra Hacon. A professora lista ainda uma série de sinais e sintomas associados, por exemplo, ao estresse térmico, que ocorre em razão do aumento das temperaturas, como durante ondas de calor: tonteira, sensação de desmaio, enjoo, dor de cabeça. 
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